Audiência vai definir retirada das grades do Palácio Iguaçu

Partidos políticos aliados ao governo estadual e movimentos sociais estão sendo convidados a participar, na próxima quarta-feira, às 15 horas, no auditório da Secretaria Estadual de Obras Públicas (Rua Pedro Ivo, 386), de uma reunião que vai definir ato que marcará a retirada das grades instaladas defronte ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico.

A convocação está sendo feita pelo secretário Luiz Dernizo Caron e pelo presidente do Decom, Cezar Benoliel, a quem vai competir realizar a remoção, atendendo determinação do governador Roberto Requião.

No encontro, PMDB, PT, PPS, PL e PV, mais entidades como movimentos estudantis, entidades de classe e centrais sindicais, vão definir formas de transformar a remoção num ato político. “O fim das grades representará o rompimento de uma barreira que separou o governo da população”, afirma o secretário Caron.

Para realizar a operação, a SEOP/Decom está promovendo uma licitação emergencial, já que a operação de remoção dos 650 metros lineares de grades, que possuem 2,2 metros de altura, envolverá vários profissionais e será complementada com a instalação em outro local, devendo durar cerca de 12 horas.

Não haverá intervenção nas grades que envolvem o Tribunal de Justiça e a Assembléia Legislativa. A retirada será feita na área que envolve a praça Nossa Senhora da Salete, isolando o Palácio, compreendendo a parte frontal e lateral do prédio.

A data da operação ainda está sendo definida, bem como o destino das grades. As barras de ferro foram postas no local há três anos, depois que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) montou um acampamento em frente à sede do Executivo paranaense durante vários meses como forma de protesto pelo andamento da reforma agrária no Estado.

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