Audiência discute ampliação de acesso de banda larga

  Foto: Aliocha Maurício
Foto: Aliocha Maurício

Atualmente, existem cerca de 3,3 mil pontos de conectividade. A idéia
é aumentar para 20 mil nos
próximos quatro anos.

Brasília – O Ministério das Comunicações pretende ampliar a conexão de internet banda larga nas escolas públicas e profissionalizantes do país. Atualmente, existem cerca de 3,3 mil pontos de conectividade. A idéia é aumentar para 20 mil nos próximos quatro anos. Para isso, o ministério realizou uma audiência pública nesta quarta-feira (16) aos interessados no processo de licitação do novo contrato do Programa Governo Eletrônico ? Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac), voltado para inclusão digital de comunidades de baixa renda.

De acordo com o diretor do Departamento de Serviços de Inclusão Digital do ministério, Heliomar Medeiros de Lima, o novo contrato terá como diferencial um acesso mais rápido à internet. Segundo ele, o principal motivador para a ampliação é o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação. ?O Gesac vai atender mais de 10 mil pontos de escolas de ensino médio e profissionalizantes, que faz parte da prioridade do PDE?. Vários representantes de empresas também participaram da audiência pública para tirar dúvidas sobre como participar da concorrência para implantar o programa, que é custeado com recursos públicos.

Participantes do programa também estiveram para contar suas experiências. A Escola Meninos e Meninas do Parque da Cidade, de Brasília, é voltada para crianças e adolescentes carentes e tem acesso à internet banda larga pelo programa Gesac há três anos. De acordo com o coordenador do Laboratório de Informática da escola, Humberto Brasiliense Filho, os 10 computadores são utilizados para complementar as atividades pedagógicas dos alunos. Para ele, a inclusão digital é importante para familiarizar e preparar o aluno para futuras atividades profissionais.

?O trabalho de inclusão passa pela informática e existe um esforço do governo em geral de informatizar as escolas públicas. A inclusão digital é um instrumento de abertura pro mundo e eles que estão em situação de risco tem mais do que direito a ter acesso a essas coisas?, avaliou o coordenador. O Instituto Cultural e Profissionalizante de Pessoas Portadoras de Deficiência também faz parte do programa do governo federal. A entidade oferece aulas de informática básica com programas proprietários como Excel, Word, Windows, todos da empresa Microsoft. O laboratório atende 30 estudantes com necessidades especiais.

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