O ministro da Defesa do Chile, José Goñi, qualificou como "desnecessário" que parlamentares de seu país viagem ao marco número um que fixou a fronteira com o Peru e realizem ali uma sessão legislativa.
"Não é necessário fazer soberania nos territórios nacionais. Aquilo me parece desnecessário", declarou Goñi à rádio Cooperativa.
Após afirmar que as relações exteriores chilenas são conduzidas pela presidente Michelle Bachelet, Goñi disse que em termos de princípios lhe parece que "os parlamentares têm todo o direito a se mover em todo o território nacional".
O chanceler Alejandro Foxley pediu ontem para "serem cautelosos, prudentes e não dar desculpas a setores nacionalistas nos dois lados, que querem apenasr armar algum tipo de problema, ou más interpretações".
O dirigente peruano Ollanta Humala declarou hoje à rádio ADN que seu partido "está avaliando uma marcha à fronteira e fazer uma mobilização em Tacna, provavelmente diante do consulado do Chile no Peru".
Na mesma entrevista, Humala qualificou o ato dos parlamentares chilenos como "uma provocação, porque não estão indo bem na Corte" de Haia, onde o Peru entrou com um processo para pedir a delimitação marítima ente Chile e Peru.