Os jogadores do Santos que estiveram na tarde desta quinta-feira na Corregedoria da Polícia Militar de Belém, no Pará, reconheceram o soldado João Gomes Silva Neto, entre sete policiais militares, como o responsável pela agressão contra o zagueiro Preto, ocorrida no final do jogo contra o Paysandu, na quarta-feira à noite, no estádio Mangueirão.
Durante o auto de reconhecimento, os jogadores não tiveram dúvidas em apontar João Gomes Silva Neto. Segundo a acusação dos santistas, foi ele quem deu o violento golpe de cassetete contra a cabeça de Preto, fazendo o jogador desmaiar e ser depois transferido para um hospital, onde levou três pontos. Após ser examinado pelos médicos, o zagueiro foi liberado, inclusive, para jogar contra o Flamengo no sábado.
Ao ser apontado pelos jogadores, o soldado reagiu com violência, tentando agredir cinegrafistas e fotógrafos que estavam na Corregedoria. ?Não me filma, eu quebro isso?, ameaçou João Gomes Silva Neto, que precisou ser contido por outros policiais.
Corregedoria da PM informou que o soldado João Gomes Silva Neto poderá ser punido com pena de prisão, suspensão ou até mesmo exclusão das fileiras da Polícia Militar.