Onze ativistas do movimento Greenpeace foram detidos esta manhã pela polícia por terem se acorrentado aos portões da Indústria Nuclear Brasileira, localizada no bairro de Botafogo, zona sul do Rio. Eles disseram que o gesto representava o fechamento simbólico da indústria e um protesto contra o que classificam de rombo nos cofres públicos, a partir da retomada do programa nuclear brasileiro, no qual está prevista a construção de cinco novas usinas de geração de energia, de um submarino nuclear e de enriquecimento de urânio, na Usina de Rezende.

Para o coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace, Sérgio Dialethi, “a energia nuclear é suja, ultrapassada, insegura e muito cara”, propondo a utilização de energias renováveis, como a eólica. Ainda esta manhã, o Greenpeace vai entregar um manifesto aos assessores dos ministérios de Minas e Energia e da Ciência e Tecnologia, durante o X Congresso Brasileiro de Energia, que está sendo realizado no Hotel Glória.
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