Além da aprendizagem dos alunos e professores das redes estadual e municipal, o Festival de Arte da Rede Estudantil (Fera) também tem proporcionado aos oficineiros o intercâmbio de conhecimentos. São oito etapas anuais em que eles se encontram, se conhecem e trocam informações que beneficiam os participantes do evento e também os alunos dentro de sala de aula, já que muitos oficineiros também são docentes das escolas paranaenses.
Segundo Cristian Teles, da oficina de ?Sonorização com Sucata?, existe uma troca de informações muito útil devido ao hibridismo das modalidades artísticas. ?Por mais que cada oficineiro siga uma vertente, o trabalho de um complementa o de outro. Na oficina de Sonorização de Sucata usamos música, artes plásticas e até teatro para o desenvolvimento expressivo de nossos pequenos artistas. Isso aprendemos durante o Fera, com o intercâmbio de informações?, argumentou.
Para o professor de português que ministra a oficina ?Te pego pela Palavra?, João Maria da Costa, o Fera está ajudando dentro da sala de aula, pois o aprendizado com os colegas está fornecendo informações saudáveis para serem passadas aos alunos. ?Mesmo com o espaço conservador que é a sala de aula, conseguimos melhorar o aprendizado por meio das várias artes estimuladas pelo Fera?, afirmou.
Alex Wolf está podendo adaptar a sua oficina de ?Técnica Vocal e Canto? com a dramaticidade do teatro, as palavras da literatura, os ritmos da percussão e com os instrumentos da sonorização com sucata. ?Consegui melhorar as técnicas devido a esse intercâmbio com os outros professores e oficineiros. É muito bom participar de um evento onde conhecemos pessoas interessantes com tantas informações para podermos adaptar ao ensino dos alunos paranaenses?, concluiu.
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