Uma série de seis ataques – incluindo dois com carros-bomba dirigidos por suicidas – deixou 24 mortos neste domingo (17) em Kirkuk, 290 quilômetros ao norte de Bagdá, no Iraque. No início da manhã, um caminhão-bomba explodiu no centro da cidade, matando 18 mortos e ferindo 55. Poucas horas depois, um outro veículo foi lançado contra uma patrulha formada por soldados americanos e iraquianos no sul de Kirkuk, matando ao menos três civis e ferindo outros oito.

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Duas bombas explodiram em uma estrada com o objetivo de atingir patrulhas policiais. Uma matou dois civis e feriu outros quatro, enquanto a outra matou três civis. Em seguida, um carro-bomba estacionado nas proximidades da casa do xeque sunita Waasif al-Obeidi explodiu, matando um guarda-costas e deixando oito feridos – dois guarda-costas e seis pessoas que passavam pelo local. Waasif al-Obeidi não estava em casa quando a bomba explodiu.

Um carro estacionado explodiu próximo à patrulha do exército da polícia iraquiana, no sul de Kirkuk, matando seis pessoas – dois policiais e quatro soldados, segundo informou o policial Burhan Tayib. Ainda em Kirkuk, um suicida que dirigia um microônibus teve como alvo os escritórios de uma organização de direitos humanos iraquiana.

Outro ataque foi dirigido contra as sedes da União Patriótica do Curdistão (UPK), liderada pelo presidente iraquiano, Jalal Talabani, e do Partido Democrático do Curdistão, encabeçado por Masoud Barzani. Ele deixou recentemente a população de Bagdá furiosa quando ordenou que a bandeira do Iraque fosse substituída por uma bandeira curda em todos os prédios do governo situados nas regiões curdas autônomas do norte.

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Kirkuk, que está fora da região autônoma, é o centro dos campos de petróleo do norte do Iraque. São comuns na cidade conflitos entre árabes, curdos e turcos.