Um caminhão-bomba explodiu na sede de um partido político curdo neste domingo (13), matando pelo menos 45 pessoas e ferindo dezenas de outras, incluindo um prefeito, informam autoridades. Este foi o segundo atentado suicida contra áreas curdas em quatro dias.
Um carro-bomba estacionado também explodiu nas imediações de um mercado na área central de Bagdá, matando pelo menos 17 iraquianos, ferindo outros 46 e danificando edifícios, informa a polícia.
Enquanto isso, um grupo que diz representar a Al-Qaeda afirma ter capturado diversos soldados americanos em um ataque realizado ontem, que matou cinco militares e deixou outros três feridos. Segundo os EUA, há 4.000 homens buscando pelos desaparecidos.
Em nota publicada em um website islâmico, o Estado Islâmico do Iraque reivindica a responsabilidade pelo atentado de Mahmoudiya e afirma ter feito prisioneiros americanos, em número não especificado. O grupo não oferece provas para substanciar a alegação, mas promete mais detalhes em breve.
O atentado suicida das 10h30 da manhã em Makhmur, 50 km ao sul de Irbil, danificou seriamente a sede do Partido Democrático do Curdistão, de Massoud Barzani, líder da região autônoma curda no norte iraquiano. Makhmur fica ao sul das áreas controladas pelos curdos, mas tem uma grande população dessa etnia.
A explosão em Bagdá ocorreu por volta das 14h45, hora local, na Praça Wathba, perto do mercado Sadriyah, uma das principais áreas comerciais da capital.
A polícia informa que três policiais estão entre os mortos e cinco, entre os feridos.
Sadriyah foi atingida por diversas explosões, geralmente atribuídas a rebeldes sunitas, que escolhem áreas comerciais como alvo para matar o maior número possível de vítimas e levar ao fracasso a operação de segurança desencadeada por tropas americanas há 12 semanas.
Em 18 de abril, 127 pessoas morreram em um atentado cometido na mesma área.