Atentados matam 15 e ferem dezenas em Bagdá

Uma série de atentados a bomba matou neste domingo (27) pelo menos 15 pessoas e deixou dezenas de feridos em Bagdá, apesar dos apelos do primeiro-ministro iraquiano Nouri al-Maliki pela reconciliação nacional. No primeiro atentado do dia, uma bomba colocada em uma minivan explodiu diante de um hotel no centro da capital iraquiana, matando 6 pessoas e ferindo outras 16, segundo policiais e testemunhas.

A bomba explodiu logo após o meio-dia (horário local) e causou um incêndio no local. O explosivo estava em uma bolsa dentro da minivan, estacionada fora do hotel. O veículo era utilizado para levar passageiros do centro para Karrada, nas vizinhanças.

Em outro atentado, um carro bomba explodiu no estacionamento de um jornal mantido pelo governo iraquiano na capital. A explosão matou 1 pessoa e feriu mais de 30, informou a polícia. Pelo menos 25 carros pegaram fogo com a explosão no estacionamento do jornal al-Sabah, localizado em um bairro predominantemente sunita, no norte de Bagdá, informou um policial. O prédio do jornal foi seriamente danificado, acrescentou.

Uma terceira bomba explodiu na cidade de al-Khalis, nas cercanias de Baqouba, norte de Bagdá, causando 6 mortes e ferindo mais de uma dúzia de pessoas. A onda de violência ocorre um dia após o primeiro-ministro Nouri al-Maliki apelar aos iraquianos para apoiar seu plano de reconciliação nacional para pôr fim aos conflitos entre xiitas e sunitas.

O atentado – na seqüência de 26 mortes em dúzias de ataques ocorridos na véspera – mostrou que a reconciliação nacional é um objetivo ainda distante, apesar de ter sido endossado por centenas de chefes tribais em uma conferência realizada ontem mesmo. Após a conferência, os chefes assinaram um "pacto de honra" para apoiar o plano de al-Maliki.

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