Pelo menos 26 pessoas morreram hoje em ataques e confrontos no Iraque, entre eles um membro do Conselho de Governo em Diyala, nordeste de Bagdá, dez das quais perderam a vida quando dois carros-bomba explodiram em Sadr City, região de maioria xiita na capital.

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Fontes policiais informaram que o primeiro carro-bomba em Sadr City explodiu próximo a uma central telefônica, e o segundo em uma região vizinha, a metros da Praça 83. Em ambos atentados, dez pessoas morreram e 50 ficaram feridas, segundo as mesmas fontes. Sete trabalhadores morreram hoje em um bairro sunita de Bagdá, em uma emboscada feita por um grupo armado, informaram fontes policiais.

A polícia informou que quatro corpos foram encontrados no ônibus que levava passageiros na rua principal do bairro Amriya, e outros três, entre eles uma mulher, foram encontrados a dez metros do mesmo ônibus.

Outro ataque, também com explosivos, ocorreu nas redondezas do Banco Central de Bagdá, disseram porta-vozes das forças de segurança, no qual morreram pelo menos quatro pessoas e sete ficaram feridas.

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Adnan Iskander Mohammed, integrante do Conselho de Governo em Diyala, nordeste da capital iraquiana, morreu em um ataque realizado por um grupo armado em uma estrada que une Moqdadiya com Baquba, no qual dois guarda-costas se feriram.

Em Basra, 545 quilômetros ao sul de Bagdá, o diretor e o administrador do centro dos portos foram seqüestrados, sendo que um juiz conseguiu escapar ileso de uma emboscada feita em Bagdá por outro grupo armado. A emboscada contra o juiz Qais Abdul Settar ocorreu em Al-Mansur, bairro do centro de Bagdá, onde um de seus seguranças morreu e outro ficou ferido.

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Três pessoas perderam a vida e oito ficaram feridas em um ataque suicida com um carro-bomba que ocorreu em Kirkuk, em frente à sede de um partido curdo, informaram fontes da polícia local. Grupos armados entraram em confronto com a polícia iraquiana, hoje, em frente a uma mesquita sunita em Dora, bairro do sul de Bagdá.

Um político sunita disse que o grupo, responsável pelo ataque de ontem contra a mesquita Hatem al Saddun, está integrado por soldados e ativistas xiitas.