Investigadores concluíram que o ataque que deixou seis mortos e dezenas de feridos na capital turca foi perpetrado por um homem-bomba, disse o governador de Ancara, Kemal Onal. Ele identificou o militante suicida como Guven Akkus, de 28 anos e levantou suspeita de participação de rebeldes curdos no ataque. O suposto homem-bomba passou dois anos na cadeia por pendurar cartazes ilegais e por resistir a voz de prisão durante uma manifestação.
O governador de Ancara não disse qual tipo de cartaz ilegal foi pendurado por Akkus nem revelou se o suposto homem-bomba seria ligado a alguma organização radical que atua na Turquia. "O tipo de explosivos e os equipamentos utilizados são similares" aos usados pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, por suas iniciais em curdo), prosseguiu Onal. "É muito provável que se trate de explosivo plástico A-4", prosseguiu.
Segundo o governador, o corpo de Akkus estava despedaçado e a gravidade dos ferimentos "deixam claro" que ele não foi uma vítima do ataque. A identificação do corpo foi feita com base nas impressões digitais de dois dedos encontrados na área.
O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, não acusou diretamente o PKK pelo ataque, mas comentou que o grupo é suspeito de envolvimento.
