Ataque aéreo não matou civis no Afeganistão, alega Otan

As tropas lideradas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) insistiram nesta sexta-feira (12) que um ataque aéreo no sul do Afeganistão matou apenas militantes suspeitos e não pelo menos 13 civis tal como a polícia afegã alegou. Ghulam Nabi Malakhail, chefe de polícia da província de Helmand, disse ontem que o ataque no distrito de Garmser matou 16 supostos militantes e 13 civis que haviam sido feitos reféns pelo Taleban. Alguns civis, cujo número não foi revelado, e que estavam numa casa próxima, também ficaram feridos, disse ele.

Mas a assessoria de imprensa da Otan em Cabul declarou hoje que, inicialmente, seu serviço de inteligência apontou que não havia civis no complexo atingido pelas bombas. "Todas as informações recebidas pelo nosso serviço de inteligência indicam que todas as vítimas eram rebeldes e não civis", afirmou um funcionário sob anonimato. Não ficou claro o que provocou a discrepância nos relatos sobre o ataque aéreo.

Na semana passada, a Otan afirmou ter matado um número excessivo de civis afegãos durante os combates no ano passado, mas reiterou que a aliança estava trabalhando para mudar isto em 2007. O ano de 2006 teve um pico de violência. Quatro mil pessoas morreram, das quais mais de 600 eram civis que foram mortos pelas forças da Otan ou pelos militares dos Estados Unidos, de acordo com a Comissão Independente Afegã de Direitos Humanos.

As tropas lideradas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) insistiram hoje que um ataque aéreo no sul do Afeganistão matou apenas militantes suspeitos e não pelo menos 13 civis tal como a polícia afegã alegou. Ghulam Nabi Malakhail, chefe de polícia da província de Helmand, disse ontem que o ataque no distrito de Garmser matou 16 supostos militantes e 13 civis que haviam sido feitos reféns pelo Taleban. Alguns civis, cujo número não foi revelado, e que estavam numa casa próxima, também ficaram feridos, disse ele.

Mas a assessoria de imprensa da Otan em Cabul declarou hoje que, inicialmente, seu serviço de inteligência apontou que não havia civis no complexo atingido pelas bombas. "Todas as informações recebidas pelo nosso serviço de inteligência indicam que todas as vítimas eram rebeldes e não civis", afirmou um funcionário sob anonimato. Não ficou claro o que provocou a discrepância nos relatos sobre o ataque aéreo.

Na semana passada, a Otan afirmou ter matado um número excessivo de civis afegãos durante os combates no ano passado, mas reiterou que a aliança estava trabalhando para mudar isto em 2007. O ano de 2006 teve um pico de violência. Quatro mil pessoas morreram, das quais mais de 600 eram civis que foram mortos pelas forças da Otan ou pelos militares dos Estados Unidos, de acordo com a Comissão Independente Afegã de Direitos Humanos.

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