Boa parte da invencibilidade de 26 jogos do São Paulo (17 vitórias e nove empates) se deve a um jogador: Leandro. Ou melhor, Leandro Guerreiro, como a torcida o chama. É cada vez mais comum ao final das partidas ouvir o técnico Muricy Ramalho fazendo elogios à atual fase do atacante.

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Na quarta-feira passada, o camisa 9 protagonizou um dos lances mais bonitos da vitória sobre o Alianza Lima – é bem verdade que Souza perdeu o gol. Mesmo assim, Leandro fez um golzinho.

Contra o Juventus, sábado, o gol não veio, mas nem foi preciso. Mais uma vez, Leandro foi guerreiro.

?O Leandro está numa fase excepcional. Joga com muita intensidade, não é à toa que ele é o jogador que mais participa do jogo. Tudo isso é fruto do treinamento. Ele treina com a mesma intensidade que joga e, por isso, às vezes eu tenho que tirá-lo porque se doa muito?, elogia Muricy Ramalho.

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Em pouco mais de um ano de São Paulo, Leandro conseguiu exorcizar o fantasma que persegue os atletas que vestiram camisas de rivais ao longo da carreira.

Entre 2001 e 2003, ele defendeu o Corinthians, onde foi campeão da Copa do Brasil, do Torneio Rio-São Paulo e do Campeonato Paulista. Mas quem disse que o torcedor são-paulino se lembra disso. Ou melhor, que se importa com isso. Nada. O ótimo desempenho ao longo de 2006, que terminou com o título brasileiro, foi suficiente para Leandro cair nas graças da galera da arquibancada. Em 66 jogos, ele marcou 11 gols.

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?Ele não é nem um (camisa) 8, nem um 9. Diria que ele é um 8,5. Não tenho ninguém parecido com ele no elenco?, emenda o chefe são-paulino, orgulhoso. ?É um dos jogadores com melhor aproveitamento do time, mas não dá para eu deixá-lo no meio-de-campo ou no ataque apenas.