Os preços no atacado acumulam alta de 7,78% no ano e de 16,87% em 12 meses, com o resultado da segunda prévia de junho do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) divulgado nesta sexta-feira (20) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Preços por Atacado (IPA) representa 60% do total do IGP-M. Na segunda prévia desse mês, o índice geral registrou alta de 1,83%.
De acordo com a fundação, até a segunda prévia de junho, os preços dos produtos agrícolas no atacado acumulam aumento de 7 21% no ano, e registram elevação de 36,19% em 12 meses. Já os preços dos produtos industriais no atacado registram aumentos acumulados de 8% no ano e de 10,75% em 12 meses.
Na análise da movimentação de preços entre os produtos no atacado, na segunda prévia do IGP-M de junho, as altas de preço mais expressivas foram registradas em bovinos (6,45%); minério de ferro (10,57%); e arroz em casca (9,16%). Já as mais significativas quedas de preço, no atacado, foram apuradas em milho em grão (-6,93%); laranja (-10,86%); e óleo de soja refinado (-7,09%).
Consumidor
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acumula elevações de 3,68% no ano e de 5,70% em 12 meses, até a segunda prévia do IGP-M de junho. O IPC representa 30% do total do IGP-M.
Segundo a FGV, a aceleração na taxa do IPC, na passagem da segunda prévia do IGP-M de maio para igual prévia do mesmo indicador em junho (de 0,47% para 0,78%), foi influenciada por avanços nas taxas de inflação em quatro das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, no período. É o caso de Alimentação (de 1,04% para 1,86%); Habitação (de 0,01% para 0 40%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,03% para 0,40%); e Despesas Diversas (de 0,04% para 0,14%).
Construção
Na construção civil, o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) acumula elevações de 6,35% no ano e de 8,88% em 12 meses, até a segunda prévia do IGP-M de junho. O INCC representa 10% do total do IGP-M.
De acordo com a FGV, a forte aceleração na taxa do INCC, da segunda prévia do IGP-M de maio para igual prévia em junho (de 0 82% para 2,84%), foi influenciada por aumentos mais intensos de preços de materiais e serviços (de 1,04% para 1,80%); e de mão-de-obra (de 0,57% para 4,02%), no período.
