A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) entrou hoje (22) com uma representação para que a proibição do nepotismo seja ampliada para o Legislativo e o Executivo. No início do mês, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) proibiu a contratação de parentes até terceiro grau e cônjuges no Judiciário.
A representação entregue hoje ao vice-procurador geral da República, Roberto Gurgel, pede para que os presidentes do Executivo e do Legislativo sejam comunicados da determinação de exonerar parentes de servidores até terceiro grau e os cônjuges. Caso isso não ocorra, o documento pede que seja instaurada uma ação civil pública para responsabilizar os encarregados de fazerem as demissões. "A ação civil pública pelo Ministério Público é no caso de a ação administrativa não alcançar os objetivos que nós esperamos. Mas temos plena confiança, pelo compromisso desses homens públicos no país, tanto do Legislativo quanto do Executivo, que não vai ser necessário esse ajuizamento da ação", disse o vice-presidente da AMB, Mozart Valadares.
