A ABCAM representa entidades em dez estados e diz possuir 100 mil caminhoneiros autônomos afiliados, dos cerca de 400 mil de todo o país.
Segundo a Associação, a maior adesão à greve ocorreu no Rio Grande do Sul, com cerca de 90% dos caminhoneiros autônomos parados. Em São Paulo, o balanço parcial indica a paralisação de cerca de 30%, e os cegonheiros, caminhões que transportam veículos zero quilômetro, ?não carregaram hoje?, informou Christopoulos.
A Associação reivindica o cumprimento da aplicação dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) em obras nas estradas e na infra-estrutura para os transportes.
Segundo a ABCAM, 82,8% da malha rodoviária estão em péssimas condições e mais de oito mil quilômetros, dos 60 mil km no país, têm trechos intransitáveis. São necessários R$ 8 bilhões para a recuperação das estradas, calcula a associação. A ABCAM também cita estimativa da Associação dos Usuários de Transporte, que indica um prejuízo anual de US$ 5 bilhões em razão da precariedade das estradas, ferrovias e portos.
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