Brasília – A Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (Aneor) quer que o governo exclua da Operação Tapa-Buraco o critério de que as empreiteiras que forem contratadas sem licitação concedam um desconto de pelo menos 20% em relação aos preços de tabela dos serviços. O pedido foi feito por meio de carta enviada ontem (17) pelo presidente da Aneor, José Alberto Pereira Ribeiro, ao novo diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), Mauro Barbosa da Silva. No documento, a associação argumenta que a tabela do Dnit chamada Sistema de Custos Rodoviários (Sicro), representa apenas "manual referencial de custos", o que torna impossível o uso como instrumento adequado para a preparação de orçamentos.

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A entidade sustenta que o simples abatimento em relação a essa tabela "não pode prevalecer como conceito para escolha da empresa a ser contratada em regime de excepcionalidade". A Aneor também informa que as obras emergenciais, como as que são realizadas em 7.200 quilômetros dos 26.500 contemplados pela operação, são, geralmente, realizadas de forma descontínua nos trechos de rodovias, gerando custos maiores para as empresas contratadas. Procurada, a assessoria do departamento informou que o órgão ainda não tem uma resposta oficial para o pedido.

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