O primeiro projeto brasileiro do Fundo Protótipo Carbono, entre o Banco Mundial e a indústria siderúrgica Plantar S.A, de Minas Gerais, foi assinado hoje, na sede do Banco Mundial, em Brasília. Durante sete anos, o fundo comprará créditos de carbono no valor total de US$ 5,3 milhões de dólares e irá repassá-los aos países que precisam diminuir suas emissões de gases do efeito estufa, previsto no protocolo de Kyoto. Cada tonelada de CO2 que a empresa brasileira reduzir na atmosfera será vendida ao fundo por US$ 3 e US$ 5 dólares.
Segundo o especialista em desenvolvimento do setor privado/meio ambiente do Banco Mundial, Werner Kornexl, coordenador do projeto, o banco já assinou outros quatro acordos desse tipo com o Chile, Uganda, Letônia e Costa Rica. O Brasil é o quinto país a participar do projeto, com maior volume de recursos. Pelo projeto, a empresa brasileira vai plantar, até 2009 mais de 100 mil hectares de eucaliptos e recuperar 478 hectares de áreas degradadas de cerrado, nos municípios de Curvelo e Felixlândia, Minas Gerais.