Assessor alerta para falta de remédio contra DSTs

O assessor técnico do Programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)/Aids, do Ministério da Saúde, Eduardo Campos, disse há pouco que alguns estados e municípios brasileiros não têm seguido o compromisso assumido em 1998 em relação aos medicamentos para as DSTs. Pelo compromisso, o governo assumiria o custo dos medicamentos anti-retrovirais, usados por portadores do vírus HIV, e os estados e municípios bancariam os remédios para outras DSTs, como sífilis, gonorréia e clamídia.

Campos participa do 2º Fórum sobre Políticas Públicas em Saúde e Doenças do Homem, promovido pela Comissão de Seguridade Social e Família.

Aumento de contágio

Segundo o assessor, a falta de medicamento na rede pública compromete toda a política brasileira de combate às DSTs e pode elevar o número de casos de aids. Isso ocorre porque doenças como a sífilis aumentam o risco de contágio do vírus HIV. "A situação é bastante séria no País. Não adianta capacitar profissionais de saúde se não há remédio para o paciente", lamentou Campos.

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