Assembléia da Varig é adiada para as 15 horas

A assembléia de credores da Varig foi adiada para as 15 horas. O comitê de Credores pediu hoje à Deloitte, administradora judicial da companhia aérea, um prazo maior para analisar mudanças feitas durante o final de semana na proposta de US$ 500 milhões feita pela VarigLog. As empresas de leasing estariam contrárias às modificações propostas durante o final de semana, o que poderia impedir a aprovação da oferta da VarigLog na reunião desta segunda-feira com os credores, segundo fontes

Com o novo prazo, a idéia é tentar costurar um acordo que possibilite que as empresas de leasing, parcela grande entre os credores da companhia aérea, não votem contra a proposta e com isso impeçam a realização de um leilão na quarta-feira.

O representante da Deloitte, Luiz Alberto Fiori, admitiu que houve mudanças na oferta feita pela VarigLog pelo controle da Varig. Mas o presidente da Varig, Marcelo Bottini, minimizou o impacto dessas alterações no resultado da assembléia de credores que ocorre à tarde. Bottini disse, porém, que está otimista sobre uma solução para o caso ainda nesta segunda-feira. "O show acaba hoje", disse

Segundo fontes, uma das alterações é o fato da VarigLog garantir a recompra de 5% de suas ações, que atualmente estão em poder do Aerus, o que não estava previsto na proposta. A VarigLog pagaria R$ 24 milhões pelos papéis.

O representante da Trabalhadores do Grupo Varig (TGV), Elnio Borges, disse que a entidade quer uma garantia de que as indenizações trabalhistas dos funcionários que serão demitidos após o leilão serão pagas. Segundo Borges, a proposta da VarigLog não prevê um fluxo de caixa na antiga Varig – empresa que restará após o leilão dos principais ativos – para suprir essas despesas. A estimativa é que as indenizações girem em torno de US$ 80 milhões a US$ 90 milhões

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