O ministro da Justiça israelense, Haim Ramon, anunciou nesta sexta-feira (18) que renunciará ao cargo no domingo depois de ter sido envolvido em um escândalo de suposto assédio sexual a uma jovem soldado de 18 anos.
Segundo a imprensa israelense, Ramon informou hoje ao procurador-geral do Estado, Menachem Mazuz, sobre sua intenção de renunciar à imunidade parlamentar e ao cargo de ministro da Justiça.
O ministro disse que conseguirá provar sua inocência e pediu que seu julgamento comece o mais rápido possível, segundo ele, em prol do interesse geral.
Ramon, de 56 anos, disse que demonstrará que um "beijo de dois ou três segundos", de acordo com a denúncia da acusadora, não pode ser considerado um crime.
O incidente teria ocorrido em 12 de julho, dia no qual começou a guerra entre Israel e o grupo guerrilheiro pró-iraniano Hezbollah. Em caso de condenação, a sentença máxima para o crime de assédio sexual em Israel é de três anos de reclusão.
