O papa Bento XVI e o presidente da Itália, Carlo Azeglio Ciampi, declararam-se chocados com o assassinato de um bebê de um ano e meio seqüestrado há um mês. O chefe de Estado italiano comentou que "sentiu o frio percorrer sua espinha" quando recebeu a notícia.

continua após a publicidade

O seqüestro de Tommaso Onofri, em 2 de março, manteve a Itália em vigília durante cerca de um mês. O papa esteve entre as pessoas que exigiram a libertação imediata do menino.

"Cada família italiana chora a morte de Tommaso", declarou Ciampi. "Desde ontem à noite, quando recebemos essa notícia terrível, minha esposa e eu experimentamos um horror que de tirar o fôlego. Senti o frio percorrer minha espinha", prosseguiu o chefe de Estado italiano.

Na noite de ontem, a televisão estatal italiana interrompeu sua programação para informar que o menino fora assassinado por seus seqüestradores pouco depois de ter sido raptado de sua casa, nas proximidades de Parma, no norte da Itália.

continua após a publicidade

Na Praça São Pedro, Bento XVI disse neste domingo aos fiéis: "Todos estamos horrorizados com o caso do pequeno Tommaso, barbaramente assassinado. Oremos por ele e por todas as vítimas da violência".

De acordo com a imprensa, os seqüestradores tentavam fugir com o menino numa moto, mas sofreram um acidente e o garoto começou a chorar. Como ele não parava de chorar, os seqüestradores aparentemente o mataram para que o choro não chamasse a atenção das pessoas.

continua após a publicidade

A rádio estatal informou no domingo que os seqüestradores, os membros que reformaram a casa da família da vítima, sabiam que o pai de Tommaso era diretor de uma agência local dos correios e pretendiam exigir resgate de 1 milhão de euros.