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Cômoda customizada pela paranaense Minê Machado Pedroso.

Na medida em que cresce o consumo de aparatos tecnológicos e produtos industrializados, surge também a necessidade de personalização, ou seja, de levar um pouco de identidade e calor humano aos ambientes residenciais e comerciais. Nesse sentido, o artesanato surge com um recurso inesgotável em favor da originalidade. Pelas mãos de artesãos, cores e materiais tomam formas pra lá de criativas. O resultado está em trabalhos que trazem não só a marca da beleza, mas a história de um país ou de um povo. Por trás dessas peças, há ainda o aspecto social, já que o artesanato estimula a mão-de-obra, propiciando uma alternativa de geração de renda a comunidades carentes.

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Um prato cheio para quem aprecia esse tipo de trabalho é a tradicional Feiarte – Feira Internacional do Artesanato, que abriu na última sexta-feira e vai até domingo (14), no Centro de Exposições do Parque Barigüi. São 200 expositores, num total de 1.200 artesãos que representam 18 estados brasileiros e 35 países – Rússia, Egito, Síria, Líbano, Itália, Marrocos, Colômbia, Sri Lanka, Congo, Chile, Alemanha, Irã, Cuba, Costa do Marfim, Senegal, China, Uruguai, Bolívia, Portugal, Peru, Indonésia, Paquistão, Índia, Quênia, Turquia, Tunísia, Taiwan, Equador, África do Sul, Japão, Camarões, Zaire, Gabão, Uganda e Tibet.

Destaques

Um dos destaques da Feiarte 2006 são os artesanatos voltados à decoração da casa, como as tapeçarias mineiras, os objetos de decoração e papéis de parede artesanais da região centro-oeste do Brasil, xales e objetos indianos, os tradicionais gatos e objetos em madrepérola da Indonésia, além das obras de arte típicas de Cuba, como esculturas em madeira.

Em muitos estandes é possível admirar e adquirir as peças e ainda conversar com os artesãos para conhecer um pouco mais sobre o processo de produção. Entre eles, está o de um grupo de nove artesãos de várias partes de Minas Gerais. Ali eles mostram suas peças decorativas e utilitárias, inspiradas no barroco mineiro, que mesclam madeira de demolição, ferro, papel machê, cerâmica e fibras naturais.

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Outro trabalho diferenciado apresentado na feira é o da artista plástica paranaense Minê Machado Pedroso. Além de suas telas, a artista mostra seu trabalho de restauração "customizada", feito em móveis e objetos novos e usados. "A minha proposta é transformar qualquer peça em obra de arte através da aplicação de pedrarias, cristais, espelhos e pintura", afirma.

Serviço:

A Feiarte ocorre até domingo (14), no Centro de Exposições do Parque Barigüi, em Curitiba. De segunda a sexta-feira, das 15h às 22h; sábados, das 14h às 22h; e domingo, das 14h às 21h. O ingresso custa R$ 8,00. Crianças de até 11 anos e idosos com mais de 60 anos não pagam. Informações: (41) 3075-1100 ou www.diretriz.com.br.

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