?Nossa intenção é mostrar ao Comitê Consultivo de Agricultura Brasil-Estados Unidos os avanços nas áreas de defesa sanitária animal e vegetal. Como estamos fazendo o dever de casa com dedicação e empenho, as perspectivas de uma abertura do mercado americano são animadoras?, afirmou o secretário. Além disso, acrescentou, o governo federal está investindo cada vez mais na defesa sanitária para conferir qualidade e competitividade aos produtos agropecuários.
A delegação vai apresentar um inventário do que já foi realizado no país na área de sanidade para acelerar o andamento de vários assuntos relacionados ao comércio bilateral. Também constam da agenda temas como o pedido para que os americanos reconheçam as áreas livres de peste suína clássica e africana, a abertura do mercado ao mamão da Bahia e do Rio Grande do Norte, além da substituição de técnicos americanos por brasileiros na inspeção de tratamento hidrotérmico das mangas exportadas para aquele país. Em contrapartida, os Estados Unidos estão interessados em discutir a revisão pelo Brasil dos requisitos fitossanitários para o trigo americano e exportação de material genético de cabras e ovelhas, entre outros.
Em março, técnicos do Mapa e do USDA se reuniram em Brasília para elaborar propostas comuns nas áreas zoossanitária, fitossanitária, de comércio e de capacitação técnica. A partir desse encontro, Brasil e Estados Unidos manifestaram a intenção de harmonizar requisitos sanitários de produtos agrícolas dos quais os dois países são grandes fornecedores mundiais.
O CCA é resultado de uma iniciativa dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e George W. Bush, durante encontro em Washington, em junho de 2003. Na ocasião, o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, e a secretária de Agricultura dos Estados Unidos, Ann Veneman, firmaram o acordo criando o comitê.
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