Armas de PMs suspeitos de morte no RJ vão à balística

A polícia já encaminhou quatro armas, munição e quatro toucas ninja encontrados com dois policiais militares presos no sábado, em Campos, no norte fluminense, ao Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). Os soldados Márcio Ferreira da Silva e José Marques do Vale Júnior são acusados de assassinar o empresário de vans Cedcmundo Aleixo da Silva (o CD da Van), de 27 anos. A polícia investiga a ligação desse crime com o do secretário de Transportes de Macaé, Fernando Magalhães, morto na quinta-feira passada em Macaé.

O Instituto vai fazer o confronto de balística entre as quatro armas apreendidas com os PMs e as cápsulas das balas recolhidas nos locais dos dois crimes. O resultado deve ser divulgado em dez dias. "Ou a gente elimina a hipótese de ligação entre os casos ou estará diante dos executores. Se confirmada a segunda opção, bastará descobrir quem são os mandantes", disse o delegado Daniel Bandeira de Mello, titular da 123ª Delegacia de Polícia, em Macaé. Ele disse ser possível que os assassinatos tenham a ver com a disputa pelo controle de vans na região.

O secretário Magalhães foi vítima de uma emboscada no bairro Aroeira. Em sua gestão, reduziu o número de peruas (vans) na cidade de 640 para 52. Ele vinha sendo ameaçado de morte. O segurança Edson Souza, que acompanhava Magalhães, saiu ileso. O outro segurança do secretário, Rinaldo Pereira de Freitas, foi baleado na cabeça e seu estado de saúde é grave. Cedcmundo era dono de uma frota de vans que faz a linha Cardoso Moreira-Itaperuna. Três suspeitos foram presos: o desempregado Bruno Alvarenga, de 22 anos, e os dois policiais militares. Eles foram autuados por formação de quadrilha e homicídio doloso.

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