Argentinos entram em campo sob pressão

Na noite desta quarta-feira, quando a seleção argentina se deparar com a seleção brasileira no gramado do estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, o nervosismo predominará entre os integrantes do time anfitrião.

Embora jogue em casa e conte com o apoio da torcida, a seleção do técnico José Pekerman jogará com a tensão característica de um time que está obrigado a vencer para limpar sua imagem do péssimo desempenho ocorrido durante o recente jogo com o Equador – derrota por 2 a 0.

O mais nervoso entre todos é mesmo o técnico Pekerman, que esconde o time que entrará em campo nesta quarta-feira. Ele assumiu a seleção há poucos meses e ainda não conseguiu solidificar sua imagem como um homem "imprescindível".

Um dos poucos dados concretos é que o time desta quarta-feira será radicalmente diferente ao que foi derrotado em Quito no sábado.

Outro dado concreto é que Pekerman respira aliviado pela recuperação do volante Javier Mascherano, que recentemente havia sofrido lesões nas costelas durante um jogo de seu time, o River Plate, com o Banfield.

Pekerman deve armar o time no esquema 3-4-1-2, com Abbondanzieri; Coloccini, Ayala e Heinze; Zanetti, Mascherano, Luis González e Sorín; Riquelme; Saviola e Crespo. No entanto, o técnico pode reservar alguma surpresa para Parreira e a seleção brasileira.

O atacante Carlitos Tevez, que joga atualmente no Corinthians, deve ficar no banco de reservas.

Último jogo

O jogador Luis González dá uma mostra da importância dessa partida para os argentinos: "Este jogo? Ora, vamos jogá-lo como se fosse a última bola do mundo…"

Para o atacante Saviola, quem vencer sairá fortalecido. "Vencer implicará em um aumento da confiança para qualquer dos dois times", avisou o jogador.

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