Arena é liberada para a final da Libertadores

Agora é certo! O Atlético poderá mandar o jogo de ida da final da Libertadores da América, contra o São Paulo, no Estádio Joaquim Américo. Para atender a exigência da Conmebol, que prevê um público mínimo de 40 mil espectadores, a diretoria rubro-negra já está construindo arquibancadas tubulares no estádio.

Antes do segundo jogo da semifinal com o Chivas, João Augusto Fleury da Rocha nada comentou sobre o impasse envolvendo o estádio para a final da Libertadores. Ontem, o presidente do Atlético confirmou que não acompanhou a delegação no México para costurar os acordos que agora rendem frutos e devem levar a primeira decisão com o São Paulo para a ampliada Arena.

Fiel a seu estilo pomposo, Fleury disse que lutou pela liberação da Arena para ?atender aos anseios da coletividade paranaense?. ?Ao Atlético bastaria indicar um estádio em Porto Alegre ou Minas Gerais, que estaria tudo resolvido. Já provamos poder jogar bem em qualquer local inóspito. Mas era nossa missão dar a chance ao público local de assistir aqui a este espetáculo inédito e grandioso?, afirmou. 

Para firmar o compromisso de instalar de forma adequada as arquibancadas móveis, o Atlético enviou à Conmebol até uma cópia do contrato com a construtora Orpec, responsável pela obra. Segundo o presidente, a empresa tem experiência suficiente para instalar as arquibancadas tubulares em tempo hábil – além de palcos para arenas de rodeio e outros eventos, ela montou arquibancada semelhante no Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador (RJ), onde Flamengo e Botafogo mandam jogos do Brasileirão. 

Para Fleury, tudo está tão bem encaminhado que o Atlético sequer montou um ?plano B? para o caso de veto ao estádio. ?Apostamos todas as nossas fichas neste projeto monumental. Faremos um sacrifício financeiro enorme, mas a chance de jogar uma final de Libertadores em casa não tem preço?, disse.

Fleury ressaltou o empenho dos presidentes da Federação Paranaense de Futebol e da CBF, que intermediaram o acordo com a Conmebol. O presidente rubro-negro também pediu a colaboração da coletividade local em relação à ampliação apressada da Arena. ?Que não venham com filigranas (minúcias) jurídicas dizendo que não podemos jogar lá. É uma batalha do futebol paranaense, e é fundamental a comunidade local, inclusive a imprensa, assumir se está conosco ou contra nós?, afirmou. (CS)


"Queda do Muro" pode ser definitiva

O acordo entre Expoente e Atlético para a ampliação provisória da Arena seria um indício de que os vizinhos finalmente se entenderão? Parece que sim. Um encontro, ontem à noite, deixou mais próxima a chance de conclusão definitiva do estádio.  

O presidente atleticano, João Augusto Fleury da Rocha, disse que o objetivo imediato do acordo é apenas o jogo contra o São Paulo. ?Mas há tratativas com responsáveis pelo outro lado. Talvez mais tarde as coisas assumam outro caminho?, disse o presidente, à tarde.

Na reunião noturna, representantes do Atlético costuraram um pré-acordo para finalizar a obra.

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