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“Isso é fato, não opinião”, destacou García-Aranda sobre esses 96%, na entrevista coletiva de Howard Webb, que vai apitar a final entre Espanha e Holanda. Essa conclusão se baseia nos 62 primeiros jogos desta edição da Copa.
“Os melhores jogadores do mundo estão aqui e acertaram nove de 15 pênaltis, uma precisão de 60%. Tendo em vista os 96%, acho que a arbitragem foi melhor neste Mundial”, acrescenta.
“Sim, houve erros, mas estamos falando de 62 jogos!”, destacou o chefe dos árbitros da Fifa, antes de destacar que “os erros” cometidos foram analisados para “fazer melhor” no futuro.
Nas oitavas de final, o árbitro de Argentina-México, o italiano Roberto Rossetti, validou um gol de Carlos Tevez, que estava impedido; no encontro de Alemanha e Inglaterra, o uruguaio Jorge Larrionda não viu um de Frank Lampard.
“(Nesta Copa houve) muito menos cartões vermelhos e amarelos, e principalmente um número de lesões muito baixo, comparado com torneios precedentes. Isso significa que os árbitros controlaram o jogo e protegeram os jogadores”, conclui.