Aposentados defendem aplicação de reajuste igualitário

Representantes dos aposentados tiveram hoje (15) uma primeira reunião com o governo para reivindicar o mesmo porcentual de aumento do salário mínimo, de 16,67%, para as aposentadorias e pensões de valor acima do piso salarial do País. Na pauta de reivindicação apresentada pela Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Cobap), os aposentados alegam que seus benefícios vem sofrendo uma forte depreciação ao longo do tempo e que eles vem perdendo poder aquisitivo devido à política do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de só conceder para os benefícios acima do mínimo o reajuste com base no Índice Nacional de Preços ao consumidor (INPC).

Além do reajuste idêntico ao proposto pelo governo para o salário mínimo, os aposentados também querem a elevação do teto de contribuição e de pagamento dos benefícios para R$ 3.500,00, o que equivalerá a 10 salários mínimos. Hoje a aposentadoria máxima paga pelo INSS corresponde a R$ 2.668,15. Caso o governo não atenda a reivindicação dos aposentados, o reajuste das aposentadorias e pensões acima do mínimo não deverá alcançar 5%.

O INPC dos últimos 12 meses, ou seja, acumulado no período de março de 2005 a fevereiro último, é de 4,63%. Além do reajuste das aposentadorias e pensões, os aposentados querem a regulamentação de vários artigos do Estatuto do Idoso, como o que trata do transporte público e do acesso a medicamentos. Outra reivindicação dos aposentados é para que o pagamento do 13º pelo INSS também possa ser feito em duas parcelas como é o 13º salário do funcionalismo público.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, foi o único titular da pasta a representar o governo. Os demais ministérios, como o da Saúde e da Previdência social, mandaram representantes.

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