Após motins, mais de 700 continuam presos na Mongólia

Os veículos militares voltaram aos quartéis e a vida retornou ao seu ritmo normal nas ruas da capital da Mongólia, Ulan Bator, um dia após os tumultos provocados por uma disputa eleitoral que deixou cinco pessoas mortas. Mais de 700 pessoas permanecem detidas e estão sendo interrogadas sobre a violência – a pior desde o final do regime comunista no país, há 18 anos.

Os motins explodiram após o anúncio, na terça-feira, de que o Partido Revolucionário do Povo Mongol (governista) obteve a maioria das cadeiras do Parlamento nas eleições de domingo (29). Os partidos de oposição alegam que houve fraude na eleição.

Colunas de fumaça sobre edifícios parcialmente incendiados e soldados patrulham as ruas do centro da cidade para garantir o cumprimento de um estado de emergência de quatro dias que terminará à meia noite de amanhã. "A situação se estabilizou totalmente. A vida voltou ao normal", disse o ministro da Justiça da Mongólia, Munk-Orgil.

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