O técnico Carlos Alberto Parreira ameaçou hoje deixar o comando da África do Sul caso a polêmica sobre o seu salário cause divisões entres os dirigentes da Associação Sul-Africana de Futebol. O brasileiro receberá cerca de US$ 250 mil mensais para comandar a seleção africana até a Copa de 2010.

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"Não estou aqui apenas por dinheiro. Se o meu salário for o problema, estou pronto para deixar a seleção neste momento e retornar para o Brasil", explicou Parreira, que participou pela primeira vez de uma coletiva com a imprensa da África do Sul. O salário de Parreira provocou a revolta de alguns técnicos que trabalham no continente, que no último final de semana fizeram protestos.

Parreira, que chegou ao continente na última sexta-feira, só começará a trabalhar a partir do dia 1.º de janeiro de 2007. Ele será o 14.º técnico da África do Sul, desde que a seleção começou a participar de competições internacionais, no ano de 1992.

Nas eliminatórias para a Copa das Nações Africanas de 2008, que começaram na última semana, a seleção sul-africana será comandada pelo interino Pitso Mosimane. "Minha missão começa no ano que vem. Quero polir os diamantes desta terra, mas preciso de máquinas apropriadas para isso, do contrário, não teremos sucesso. Quem quiser jogar aqui terá de oferecer o seu coração, pois os africanos devem jogar como africanos".

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O técnico Parreira é a grande aposta dos dirigentes da África do Sul para montar uma seleção forte e competitiva, já que o país será a sede da Copa do Mundo de 2010.