O governador Roberto Requião creditou os 274.546 novos postos de trabalho formais criados em seu Governo principalmente ao apoio dado às pequenas e médias empresas nacionais. Requião lembrou que em apenas 32 meses o Estado gerou quase oito vezes mais postos com carteira assinada do que o governo anterior em dois mandatos inteiros. ?É a diferença entre uma política de apoio às pequenas e médias empresas, uma política de emprego, e a fantasia de desenvolvimento através de estímulos e incentivos a grandes empresas?, afirmou o governador.
Segundo o Ministério do Trabalho, apenas em 2005 o Paraná abriu 89.528 novas vagas de trabalho, que somadas às já criadas em 2003 e 2004 chegam as 274.546. Ou seja, são 8.579 novos empregos em média gerados a cada mês no atual Governo contra 391 criados no governo anterior. ?As medidas tributárias que nós tomamos, alguns incentivos de dilação de prazo no interior e o crescimento do mercado internacional nos fizeram chegar nesse número?, disse Requião referindo-se a medidas como isenção e redução de ICMS e dilação do imposto para empresas que se instalarem no interior do Estado.
O governador criticou os incentivos que foram dados para convencer as montadoras de automóvel a optarem por sediar suas fábricas no Paraná. ?As montadoras não contribuem em rigorosamente nada com o erário porque tiveram a contribuição fiscal dilatada por 25 anos. E depois desse prazo pagarão mês a mês o que deveriam ter pagado antes, mas sem juros e correção monetária?, lembrou. ?E temos ainda o caso da Renault, que recebeu mais de US$ 140 milhões em dinheiro do Fundo de Desenvolvimento do Estado do Paraná?, disse Requião.
?Nessa reta final do Governo já temos um material bem consistente para comparar as políticas que nós praticamos hoje e derivaram do compromisso da nossa eleição, e da política do neoliberalismo anterior entre quais experiências o Paraná era um exemplo notável, ou seja, um desastre notável?, finalizou o governador.