O lucro líquido consolidado da empresa aérea Gol atingiu R$ 684 5 milhões em 2006, o que significa um crescimento de 61,2% em relação ao lucro obtido em 2005. O lucro bruto da Gol foi de R$ 1,224 bilhão no ano passado, mostrando expansão de 32,6% sobre 2005.

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A Gol registrou Ebitda (lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciação e amortizações) de R$ 136,4 milhões no quarto trimestre de 2006, uma queda de 27,2% sobre os R$ 187,3 milhões de igual período de 2005.

No quarto trimestre de 2005, a receita líquida da empresa foi de R$ 1,012 bilhão, com aumento de 23,2%, e os custos e despesas operacionais subiram 42,7%, para R$ 951,620 milhões, o que leva a resultado operacional de R$ 60,382 milhões, com queda de 60 9%. O lucro líquido do quarto trimestre foi de R$ 193,393 milhões, com aumento de 27,7%.

A empresa diz, em comunicado à imprensa, que efeitos externos no trimestre (cancelamento de vôos, desestímulos na demanda e aumento de no-shows – quando o passageiro não chega no horário estipulado – devido aos atrasos no controle de tráfego aéreo) tiveram impacto negativo em rendimentos e as taxas de ocupação. "Estimamos que a receita tenha sido reduzida em, aproximadamente R$ 150 milhões e os custos aumentados em R$ 41 milhões.

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A Gol diz ainda que, no trimestre, a taxa de ocupação média diminuiu em 6,3 pontos porcentuais, totalizando 67,9%, afetada pelos gargalos no controle de tráfego aéreo nos principais aeroportos do País. "O mês de dezembro, sazonalmente um mês de pico de tráfego, foi particularmente afetado, e as vendas de passagens caíram 30% versus o mês de novembro, com aumento na quantidade de no-shows, devido a um número significativo de atrasos e publicidade negativa.

A empresa espera que o impacto dos problemas operacionais no controle de tráfego aéreo seja reduzido no primeiro trimestre de 2007, com taxas de ocupação de, aproximadamente, 72%.

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