Rio – A preservação do meio ambiente enfrenta vários desafios no Brasil. Nas cidades, um dos principais problemas é a falta de secretarias e institutos responsáveis por políticas públicas e fiscalização. Apenas um terço dos municípios brasileiros possui algum tipo de órgão ambiental.

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A estimativa é do coordenador da Conferência Nacional do Meio Ambiente e assessor especial do Ministério do Meio Ambiente, Pedro Ivo Batista. Ele participou hoje (20), no Rio de Janeiro, da reunião de avaliação das resoluções da Conferência Nacional, realizada em Brasília no fim do ano passado.

Segundo Batista, entre as principais determinações da conferência estão a realização de uma campanha de preservação da Amazônia, a construção de unidades de conservação que evitem a degradação de ecossistemas e o fortalecimento da integração dos órgãos ambientais das diversas esferas de governo.

"Estamos desenvolvendo um programa de capacitação de gestores ambientais em todo o Brasil para fortalecer os municípios e ampliar o sistema nacional do meio ambiente, que envolve as várias esferas de governo”, disse o coordenador da Conferência Nacional do Meio Ambiente.

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"Tem muita coisa ainda a se fazer, mas temos avançado na questão ambiental. Boa parte das resoluções diz respeito a ações que o ministério já tem executado. (…) Nos últimos três anos já observamos um decréscimo de 30% nos desmatamentos na Amazônia."

No encontro no Rio de Janeiro, Pedro Ivo Batista lembrou que a preservação do meio ambiente precisa estar aliada à geração de emprego e renda. Para ele, a questão ambiental não pode impedir o desenvolvimento.

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"O meio ambiente só fortalece um desenvolvimento equilibrado e justo. É impossível um país como o Brasil, com um grande número de desempregados e de bolsões de miséria, não fazer a relação entre economia e meio ambiente", afirmou.

De acordo com Batista, é fundamental, a partir de agora, garantir que a população acompanhe o andamento das ações que serão definidas para cumprir as resoluções da Conferência. Isso seria possível através da página do Ministério do Meio Ambiente na internet.

"Essa é uma ação pioneira, que permite a ampla participação popular para fiscalizar as ações de combate à degradação ambiental."