Aparelhos para combate ao câncer são esquecidos no Pará

Quatro aparelhos que deveriam estar sendo usados no tratamento de pacientes vítimas de câncer e que foram importados por quase R$ 3,5 milhões pelo Ministério da Saúde e enviados para o Estado do Pará, no Norte do país, ainda estão encaixotados. Dois deles chegaram em 2004 e seguem esquecidos, um no almoxarifado da Secretaria Estadual de Saúde, e outro no Hospital Barros Barreto da Universidade Federal do Pará.

Outro, um acelerador linear, que também poderia reduzir o tempo de espera daqueles que estão na fila para realizar sessões de radioterapia, já deveria ter sido instalado no Hospital Estadual Ofir Loyola, que é referência na região Norte para tratamento de pacientes com câncer. O equipamento, um acelerador linear, é utilizado nas sessões de radioterapia. Custou R$ 3,2 milhões, sendo que o Ministério da Saúde pagou R$ 2,7 milhões e o hospital deu uma contrapartida de R$ 500 mil.

Em Belém, a espera para fazer radioterapia na rede pública chega a quatro meses. Depois que o Ministério Público passou a investigar o caso, o governo estadual prometeu instalar o equipamento em um hospital da capital paraense em menos de um ano. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) afirma que existem no estado um total de quatro aparelhos que aguardam instalação.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo