Aos poucos, funcionários da UFPR aderem à greve, diz sindicalista

A adesão à greve dos  funcionários da Universidade Federal do Paraná (UFPR) ocorrerá aos poucos até chegar à paralisação geral, disse nesta terça-feira (29) o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Paraná (Sinditest), José Carlos Assunção Belotto.

Segundo ele, hoje a adesão foi dos funcionários do Restaurante Universitário, que deve permanecer  de portas fechadas, deixando de servir cerca de seis mil refeições por dia.

"O comando de greve criou comissões para acompanhar a paralisação, entre elas, uma de ética, que avaliará constantemente os procedimentos para que os serviços essenciais sejam mantidos e a população não seja prejudicada".

Belotto disse que a paralisação começou na manhã de ontem (28), como parte de uma mobilização nacional, com a adesão de outras 32 universidades federais.

Os  primeiros funcionários a aderir foram os técnico-administrativos. De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital de Clínicas, onde trabalham cerca de 2,2 mil funcionários, a adesão atinge setores essenciais como o Centro Cirúrgico e a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

Hoje pela manhã foram feitas quatro cirurgias. A média diária oscila entre 35 e 40 procedimentos. A assessoria informou que só estão sendo agendadas cirurgias de emergência; as eletivas estão sendo remarcadas para ocorrer entre dois e seis meses.

Na UTI, onde estão internados 14 pacientes, apenas quatro funcionários estão atendendo. A assessoria afirmou que a direção do hospital vai remanejar os funcionários para não causar danos aos pacientes. O atendimento a consultas pré-agendadas será diminuído.

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