Antonina

Antonina é a História viva do litoral paranaense

Antonina guarda em suas ruas estreitas e suas construções seculares quase 300 anos de história. A cidade viveu sua fase áurea durante o Ciclo da Erva-Mate, na segunda metade do século XIX. Hoje, essas construções atraem milhares de turistas, que encontram nelas uma forma de conhecer o passado e aprender mais sobre a história do Paraná.

A história de Antonina começou com a construção da Capela Nossa Senhora do Pilar da Graciosa, em 1714. Durante décadas, a localidade ficou conhecida simplesmente como Capela, por isso seus habitantes são chamados capelistas. A denominação Antonina só veio em 1797, em homenagem ao príncipe D. Antônio.

A Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar, localizada em um dos pontos mais altos da cidade, ainda é um dos principais pontos turísticos de Antonina. Mas existem muitas outras construções de grande valor histórico e cultural que devem ser visitadas.

É o caso do Teatro Municipal. Construído durante a fase áurea da economia do município, vivida na segunda metade do século XIX, o teatro hoje abriga a Secretaria Municipal de Cultura de Antonina. Muito bem conservado, tem mais de 600 metros quadrados construídos em estilo eclético e rico em adornos.

Construída em 1916, a Estação Ferroviária é um exemplo vivo da pujança do ciclo do mate, quando Antonina se destacava como quarto maior pólo produtor brasileiro. Ainda mantém conservados alguns vagões utilizados na época, e hoje a estação serve como sede da Secretaria Municipal de Turismo.

O prédio da Prefeitura Municipal é uma construção que parece centenária pelas suas características arquitetônicas, mas foi construído em 1914. O prédio abriga uma placa comemorativa do 44o ano da visita do imperador D. Pedro II a Antonina. No seu interior destacam-se belas pinturas a óleo, inclusive uma bonita paisagem da Baía de Antonina.

Outra construção secular é a Igreja de São Benedito. Segundo as histórias contadas geração após geração, a igreja serviu como refúgio religioso dos escravos da região. Para os escravos, São Benedito era o protetor contra os maus tratos cometidos pelo homem branco.

Informações:
Secretaria Municipal de Turismo
(41) 3978-1076
www.turismo.antonina.ibest.com.br

 

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