O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, alerta que a segurança dos funcionários das Nações Unidas nunca estive tão ameaçada quanto agora. Annan lançou o alerta para relembrar o terceiro aniversário do ataque sofrido pela ONU em Bagdá e que gerou a morte do brasileiro Sérgio Vieira de Mello, que coordenava a missão das Nações Unidas no Iraque.

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O atentado ocorre no dia 19 de agosto de 2003, deixando 22 mortos e mais de 150 feridos. Desde então, porém, a ONU não deixou de ser alvo de ataques e atentados terroristas. "Hoje, mais do que nunca, a segurança dos funcionários da ONU é gravemente e diretamente ameaçada", afirmou. Há poucas semanas, um posto de observação da ONU no Líbano foi atacado por Israel, deixando quatro funcionários mortos.

Annan destacou em seu comunicado enviado a todos os funcionários que o mês de julho foi o mais violento no Iraque desde março de 2003. "Os atentados em Bagdá contra a ONU destruíram para sempre a ilusão de que, em um conflito, o mero fato de usar um capacete azul ou levantar uma bandeira da ONU nos separa dos mortais", afirmou o secretário-geral da ONU.

Ele ainda lembrou que, em um conflito, nem sempre a imparcialidade dos funcionários internacionais será reconhecida ou respeitada por todos. Mesmo assim, Annan garante que a ONU continuará no Líbano, Haiti, Iraque, Timor Leste e Darfur.

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