Anistia Internacional considera que policiais também são vítimas

"O policiamento no Brasil é uma tarefa de alto risco. No Rio de Janeiro, 52 policiais foram mortos em serviço em 2004". É o que aponta o relatório divulgado mundialmente ontem (2) pela Anistia Internacional (AI), sobre a violência policial nos bairros carentes e favelas das grandes cidades brasileiras.

Já no comunicado de divulgação do lançamento à imprensa, a AI destacava que "a falta de uma política efetiva de segurança pública não frustrou apenas as comunidades carentes, mas também a polícia". Para muitos policiais, é "um castigo" ser mandado para uma favela. Segundo o relatório, eles "geralmente são mal treinados equipados" e "são expostos ao risco de sofrerem ataques de gangues criminosas e facções do tráfico".

Para a AI, "é urgente a necessidade de reformas nas mais diversas áreas (das organizações policiais) que incluem condições de trabalho, salários, treinamento, supervisão e reforma administrativa".

Por outro lado, a AI aponta "os esforços feitos pelos governos federais para preencher o vácuo das políticas de segurança pública, através da criação do Plano Nacional de Segurança Pública e do empenho em desarmar a população".

No âmbito municipal, a Anistia Internacional pôde observar ainda que reduções significativas nos índices de homicídios são resultados de "investimentos sociais direcionados, combinados com projetos de segurança comunitários".

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