A empresa formada a partir da união das cervejarias InBev e Anheuser-Busch, batizada de Anheuser-Busch InBev, será diversificada geograficamente, com posição de liderança em mercados importantes como China, Estados Unidos, Rússia, Brasil e Alemanha. "Estamos muito satisfeitos em anunciar hoje essa histórica transação, que une duas companhias que compartilham uma rica história de tradições cervejeiras", declarou o presidente-executivo da InBev, o brasileiro Carlos Brito.

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A belgo-brasileira InBev e a norte-americana Anheuser-Busch anunciaram na madrugada de hoje um acordo para combinar as suas operações, formando a maior cervejaria do mundo e uma das cinco maiores companhias globais de produto de consumo. Com base nos números de 2007, a empresa combinada teria gerado volumes globais de 460 milhões de hectolitros.

A InBev vai pagar US$ 70,00 por ação da Anheuser em dinheiro, em um negócio cujo valor total se aproxima de US$ 52 bilhões, acima da oferta inicial de US$ 65 por ação, que havia sido recusada pela diretoria da Anheuser-Busch.

A sede da Anheuser-Busch InBev na América do Norte será em Saint Louis, no Missouri (EUA). As duas empresas informaram que, em conseqüência da pouca sobreposição geográfica entre os dois negócios, todas as fábricas da Anheuser-Busch nos EUA permanecerão abertas.

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O presidente e presidente-executivo da Anheuser-Busch, August Busch IV, afirmou que o acordo traz novas oportunidades para a Anheuser e para seus negócios, marcas e empregados. "Esse acordo fornece valor adicional e correto para os acionistas da Anheuser-Busch, enquanto aumenta o acesso aos mercados globais para a Budweiser, uma das marcas ícones na América.

A InBev conseguiu compromisso integral para o financiamento da transação, com a assinatura de linhas de crédito junto a um grupo de instituições financeiras líderes, incluindo Banco Santander, Bank of Tokyo-Mitsubishi, Barclays Capital, BNP Paribas, Deutsche Bank, Fortis, ING Bank, JP Morgan, Mizuho Corporate Bank e Royal Bank of Scotland. A transação será financiada com US$ 45 bilhões em dívida, incluindo um empréstimo-ponte (empréstimo emergencial de curto praz) de US$ 7 bilhões para alienação de ativos não-estratégicos das duas companhias.

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