Segundo ele, o Brasil tem uma base automotiva como poucos países no mundo, com 17 montadoras produzindo, cerca de 500 fornecedores e uma engenharia capaz de desenvolver produtos locais. O País só não tem uma produção própria de plataformas (assoalho do veículo), já que as montadoras lançam plataformas mundiais a partir das matrizes.
“Não acho que o Brasil tenha necessidade de produzir plataformas locais; nosso maior desafio é pegar esta plataforma e transformar o veículo no novo produto regional, que também pode ser exportado; ou seja, a tecnologia global com a aplicação regional”, comentou o executivo.
Para Golfarb, atualmente é mais fácil uma montadora aprovar o lançamento de uma fábrica em um país do que criar uma engenharia nova. Para ele, nesse sentido, o Brasil está na frente de muitos países, porque tem uma engenharia automotiva muito criativa. ” O que falta é desenvolver o mercado doméstico e melhorar a rentabilidade das empresas, que ainda está no vermelho. É a rentabilidade que garante investimentos em novos produtos.”
O Brasil produzirá este ano, segundo cálculos da Anfavea 2,1 milhões de unidades e a capacidade instalada é de 3,2 milhões.
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