Franck Fife/AFP
A viagem de Anelka cobre o trajeto Cidade do Cabo-Londres e a viagem de Knysna a Cidade foi feita de carro, segundo o representante do jogador.
O atacante francês foi afastado da equipe no sábado, por decisão da Federação Francesa de Futebol neste sábado.
O caso foi trazido a público quando o jornal francês L’Equipe informou que Anelka xingou o técnico nacional por causa de um desentendimento sobre o esquema de jogo no intervalo da partida disputada na quinta-feira. “Vai tomar no cu, filho da puta”, teria afirmado o atacante. Segundo o jornal, o técnico, que não estava satisfeito com desempenho ruim do jogador, pediu a ele que parasse de ficar mudando de zona por iniciativa própria e que se mantivesse mais na ponta, perto da área.
Neste domingo, jogadores da seleção francesa não treinaram e explicaram, em uma carta lida à imprensa pelo técnico Domenech, que o motivo de sua recusa em participar na prática se deve a um protesto pela expulsão de Anelka.
“Todos os jogadores da equipe da França, sem exceção, desejam afirmar sua oposição à decisão tomada pela Federação Francesa de Futebol de excluir Nicolas Anelka”, indica o texto.
Em função do protesto, Jean-Louis Valentin, diretor-delegado da seleção, anunciou sua demissão. A decisão foi tomada depois de uma discussão entre Patrice Evra e um preparador físico.
“Estou enojado. Vou deixar minhas funções”, assinalou Valentin aos jornalistas.
Pouco antes, o capitão da equipe, Evra, e o preparador físico Robert Duverne protagonizaram uma discussão, obrigando, inclusive, o técnico Raymond Domenech a interponer-se entre eles, constatou a AFP.
Evra e Duverne estavam no centro do campo quando começaram a discutir. Evra foi então se afastou enquanto que Duverne, furioso, jogou o cronômetro no chão.