A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou hoje o edital do leilão de energia nova que será realizado em 16 de dezembro. O documento será publicado, amanhã, no Diário Oficial.

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O diretor-geral da Agência, Jerson Kelman, informou que foram acrescentadas duas novidades ao edital, graças a audiências públicas realizadas previamente. A primeira delas estabelece que, na fase de credenciamento para o leilão, não será examinado o patrimônio líquido das empresas vendedoras de energia. O que será levado em conta, segundo ele, serão as garantias a serem por elas oferecidas o que, conforme Kelman, facilita a entrada de fundos de investimento na disputa.

A outra novidade prevê que, no caso de o empreendedor deparar com custos adicionais com a licença ambiental de instalação e operação da usina (não previstas na licença prévia) esses novos custos poderão ser repassados às tarifas. Segundo Kelman, isso diminui o risco dos investidores.

O leilão será feito em três etapas, todas no mesmo dia: na primeira delas, serão disputadas as concessões para construir e operar novas usinas hidrelétricas. Ontem, o governo divulgou que pretende colocar 13 novos projetos em disputa no leilão. Mas por enquanto, apenas cinco têm sua participação garantida por já disporem de licença ambiental prévia.

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Na segunda fase, os vencedores da primeira se juntarão a investidores de usinas, térmicas ou hidrelétricas que ainda precisam de autorização para vender energia. E, na terceira fase farão ofertas para disputar seis tipos de contratos de fornecimento.