Brasília – O leilão de concessão de rodovias federais que o governo pretende realizar no início do ano que vem – o primeiro da administração petista – deve atrair uma boa quantidade de investidores interessados, inclusive estrangeiros, segundo avalia o analista de concessões rodoviárias do ABN-Amro, Andrés Kikuchi. "A expectativa é de haver uma procura grande por essas estradas, uma vez que o modelo de concessões rodoviárias mostrou-se rentável para os investidores", disse o analista.
A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) endossa a opinião de Kikuchi. Para a entidade, que representa as empresas que já operam rodovias no País, o modelo de concessões de rodovias já está consolidado e é um caminho para atrair capitais privados.
Depois de conseguir o aval do Tribunal de Contas da União (TCU), o governo pretende publicar já em janeiro o edital para o leilão de concessão de oito trechos de rodovias federais, que somam três mil quilômetros e incluem eixos estratégicos como a rodovia Régis Bittencourt, que liga São Paulo a Curitiba e a Fernão Dias, que vai da capital paulista a Belo Horizonte.
