Pesquisa do Banco Central junto a analistas de mercado e instituições financeiras divulgada hoje pelo Banco Central, por meio do Boletim Focus, mostra a inflação em ligeira alta, tanto no varejo quanto no atacado, tendo como principal indutor desse comportamento a elevação dos preços monitorados (combustíveis, energia, telefonia e serviços em geral). A previsão de aumento acumulado no ano passou de 8,60%, há um mês, para 8,70%, na semana passada, e agora estima-se 8,76%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que baliza as metas do governo federal, teve leve aumento, de 7,18% para 7,19% na semana, e manteve a estimativa de 5,90% para 2005. Também no varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (Fipe) da Universidade de São Paulo (USP), previa inflação anual de 6,37% na semana anterior e agora estima 6,42% (5,40% no ano que vem).
No atacado, as estimativas são maiores. O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) calcula inflação de 12,34%, contra 12,30% na semana passada; e o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) prevê aumento de 12,17% para 12,20%. Ambos mantêm a expectativa de 6,50% para a inflação de 2005.
A perspectiva do mercado para o IPCA deste mês era de 0,60%, na semana passada, e agora passa para 0,63%, mais alta que a inflação medida em outubro, quando chegou a 0,44%. Para dezembro a estimativa é de 0,55%.
O prognóstico de inflação para os próximos 12 meses subiu de 6,21% para 6,22%.