Foto: Anderson Tozato |
Freitas: ?A demora na Justiça do Trabalho não ocorre apenas aqui. Ela é encontrada em todas as varas no Brasil?. continua após a publicidade |
Trabalhos dentro da regularidade, mas que poderiam melhorar na questão do tempo. Essa foi a conclusão da correição realizada pelo corregedor regional, desembargador Ney José de Freitas, sobre os trabalhos realizados na 10.ª Vara de Trabalho, em Curitiba, em uma audiência pública.
Para o corregedor, porém, o problema do tempo não é culpa exclusiva da 10.ª Vara. ?A demora na Justiça do Trabalho não ocorre apenas aqui. Essa dificuldade é encontrada em todas as varas no Brasil. Há um déficit de juízes e servidores judiciários e por isso temos esse atraso. O ideal seria de que os processos levassem dez meses para serem resolvidos, mas sei que no momento isso é impossível?, revelou.
Ele disse que, apesar do impasse com o tempo, a Justiça do Trabalho no Paraná é altamente operante, sendo elogiado pelo ministro João Oreste Dalazen, que também é corregedor geral do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
O corregedor explicou a importância de se fazer uma audiência pública para a população. ?Realizamos essa atividade para que a população tenha acesso aos nossos trabalhos. E como se fosse uma prestação de contas. Após a correição, é divulgada uma ata pública para que qualquer pessoa tenha acesso e saiba o que ocorre na Justiça do Trabalho?, informou.
A correição é um ato pela qual o corregedor verifica o andamento dos processos, a regularidade dos serviços, cumprimento dos prazos, entre outras atividades. Observa-se também a assiduidade dos juízes. Em caso de irregularidades, tomam-se medidas para que os erros ou omissões sejam solucionados.