Amoroso vira um problema para o Corinthians

Amoroso chegou ao Corinthians em agosto, ao lado de César e Magrão. De cara, na apresentação, disse estar muito feliz em vestir a camisa da "Sociedade Esportiva Corinthians", confundindo com o nome do Palmeiras. Corrigiu a gafe prometendo muito empenho e gols. Hoje, oito meses depois, é o maior mico do elenco. Em 23 jogos disputados, marcou apenas quatro vezes, passou boa parte do tempo contundido e pode estar de malas prontas.

Suspenso do jogo de sábado diante do Sertãozinho, Amoroso pode ter seu contrato rescindido pela diretoria antes mesmo do vencimento, em 30 de agosto. Os cartolas estão indignados com o baixo rendimento do jogador, dono do salário mais alto do atual elenco: R$ 150 mil por mês.

A indignação com o futebol do atacante já vem de algum tempo. Antes do clássico com o Palmeiras ele fez pressão junto à diretoria corintiana para renovar seu contrato antes do início do Brasileiro. Suas palavras repercutiram muito mal com os dirigentes, pois até ali não havia marcado nenhum gol no ano, e seu futebol era medíocre.

Contratado para substituir o argentino Tevez, inclusive vestindo a camisa 10, Amoroso nem de longe repetiu as apresentações que o consagraram, no Guarani, no futebol europeu e até mesmo em sua rápida passagem pelo São Paulo. Lento, sem motivação, ganhou um novo inimigo nos últimos dias. A torcida já pediu sua cabeça e promete cobrá-lo como fez com Edilson, Marcelinho e cia. na época em que o time foi eliminado pelo Palmeiras na Libertadores por dois anos seguidos.

Estão indignados com o "corpo mole", do atacante. "Leva cartão vermelho bobo, enterra o time e ainda sai beijando o escudo. Esse cara está com brincadeira", disse um dos diretores da Gaviões da Fiel, desaprovando a atitude do jogador no clássico contra o Santos, que praticamente eliminou a equipe do Paulista com a derrota por 2 a 1.

Magrão, apresentado no mesmo dia que o atacante, é um bom comparativo com Amoroso. O volante disputou 28 jogos, diante de 23 do camisa 10. Enquanto o goleador falastrão balançou as redes adversárias quatro vezes – só uma este ano -, o guerreiro da marcação fez seis. "Falar individualmente é complicado, pois somos um time e temps de pensar em grupo. Não é correto analisar este ou aquele jogador", esquivou-se, num primeiro momento, Magrão. "Mas estou com a cabeça tranqüila, sempre que entro em campo dou o meu máximo, procuro o melhor sempre", prosseguiu.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo