Amoroso acabou de chegar ao São Paulo e já é campeão. E comemorou bastante um título inédito em sua carreira. Título que, até pouco tempo atrás, nem imaginava que poderia conquistar. "Eu me considero um cara de sorte. Não tenho nem um mês de clube e já sou campeão. O São Paulo acreditou no meu futebol, confiou em mim e só tenho a agradecer", disse o atacante. Além de ser campeão, ele ganhou também um carro da Toyota, patrocinadora da Libertadores, por ter sido eleito o melhor jogador da decisão contra o Atlético.

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O atacante estreou na semifinal, na partida de ida contra o River Plate. Foi contratado às pressas, para substituir o contundido Grafite. E se adaptou rapidamente ao clube, aos novos companheiros e ao esquema tático do técnico Paulo Autuori. E reviveu a dupla do início da carreira com Luizão. "Poder dar o gol para ele foi sensacional", afirmou Amoroso, referindo-se ao terceiro gol do São Paulo, quando fez a jogada e deu o passe para o amigo e artilheiro. Amoroso admite um pouco de tristeza pelo reencontro das dupla ter sido tão breve, uma vez que Luizão vai para o Japão atuar no Nagoya Grampus. "Só posso dizer a ele que vá com Deus e arrebente no Japão como arrebentou aqui."

Ao marcar o primeiro gol ontem, Amoroso atendeu ao filho Giovani, de oito anos, que havia pedido que fizesse um gol na final. "Sempre que ele me pede um gol, eu faço". Além disso, pagou a dívida que julgava ter com a torcida, pois nos quatro jogos que havia feito pelo São Paulo, só marcara um gol. Durante a semana, disse que iria fazer pelo menos gol. "O título é mérito de todos os jogadores e também da torcida, maravilhosa."

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