A criação do G20 em setembro de 2003, (que reúne os países em desenvolvimento), a realização da Cúpula América do Sul-Países Árabes, a mobilização pela ampliação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e a missão de paz no Haiti foram algumas das iniciativas do governo brasileiros citadas pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, no Senado.

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Amorim fez um balanço da atuação do seu ministério nos 32 meses do governo Luiz Inácio Lula da Silva, ao comparecer espontaneamente a uma audiência pública da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. O ministro disse que foi à comissão para se manifestar contra a postura de "embate" da mídia com a atuação externa do governo Lula. "Não quero fazer um ataque à imprensa, mas esse é um fenômeno (a crítica sistemática infundada) que acontece com freqüência no Brasil", disse.

Outro ponto rebatido pelo ministro foi a acusação de que o governo teria uma política externa ideológica. "Todas as ações não são ideológicas, mas pragmáticas e de defesa da democracia", afirmou, destacando a importância do resultado prático de ações para a balança comercial brasileira.

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