Amigo de infância do pintor de paredes Cristiano Brandi Camilo, de 28 anos, o desempregado Jean Francisco Maceno, de 26 anos, confessou à polícia de Curitiba ter planejado e participado da morte dele e de sua namorada, a empresária suíça Cristine Pizon Kelli, de 34 anos.

A polícia chegou aos corpos de Camilo e Cristine após a prisão da ex-mulher de Maceno, Kátia do Prado, acusada de ajudar a acobertar o duplo assassinato. Os corpos dos dois, que estavam desaparecidos desde o dia 28 de novembro, foram encontrados na noite de ontem(04) dentro de um buraco, nos fundos da casa do padrasto de Maceno, que não tinha conhecimento do ato.Eles foram mortos no mesmo dia em que desapareceram.

Maceno disse que teve o auxílio do amigo Cláudio Chaves, que está foragido, para cometer os crimes. O desempregado entregou-se à polícia hoje pela manhã no centro de Curitiba. Ele alegou que estava sem emprego teria matado o amigo para roubar o dinheiro para criar uma filha. ?Mas na hora pensei só no dinheiro?, afirmou.

O casal chegou no fim de outubro ao Brasil para visitar a mãe de Camilo. Ele já pagara a hospedagem em um hotel até o fim de dezembro, comprara um carro e havia dito que pretendia adquirir uma casa em Santa Catarina. Segundo a polícia, Cristine era proprietária de uma agência de publicidade em Zurique, onde conheceu Camilo, que trabalhava na Suíça havia quatro anos como pintor.

Maceno atraiu Camilo até o local do crime, onde foi morto com golpes de ferro na cabeça por ele e Chaves. Depois, teriam ido ao hotel buscar Cristine, que foi morta por asfixia no caminho até a casa.

No dia seguinte à morte, Maceno, usando o nome de Paulo, tentou retirar as bagagens do casal do hotel, mas os funcionários não permitiram. No dia 2, tentou vender o carro de Camilo a uma revendedora. Como os funcionários ligaram para uma prima do rapaz, a fim de conferir se o carro era dele, ela desconfiou porque Camilo não tinha interesse em vender o automóvel. A polícia foi avisada e entrou no caso.

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